Domingo, 20 de Julho de 2014
Foto: AP
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, defendeu neste sábado (19) que a Rússia deverá ser responsabilizada caso se comprove que separatistas ucranianos estão por trás da queda do avião da Malaysia Airlines, que provocou a morte de 198 pessoas. "Se esse é o caso então devemos deixar claro o que significa: é uma consequência direta da desestabilização de um estado soberano por parte da Rússia, violação da integridade territorial, apoio a milícias violentas e treinamento e armamento delas", escreveu Cameron em um artigo no jornal "The Sunday Times". O Boeing 777 caiu nesta quinta-feira (17), ao passar pela região ucraniana controlada por separatistas pró-Rússia que confrontam o governo de Kiev. A autoria ainda não foi identificada, mas os Estados Unidos acreditam que o míssil provavelmente foi disparado pelos rebeldes. O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, ressaltou durante telefonema com o chanceler russo, Sergei Lavrov, que os investigadores internacionais precisam ter acesso total ao local da queda do avião da Malaysia Airlines, informou o Departamento de Estado. Segundo comunicado, Kerry disse a Lavrov que os Estados Unidos estão "muito preocupados" com os relatos de que restos mortais das vítimas e destroços estavam sendo removidos ou adulterados, além da recusa a um “acesso apropriado” por monitores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa e investigadores internacionais.
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