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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Defesa indica Dilma e Gabrielli como testemunhas de Cerveró

Segunda, 26 de Janeiro de 2015 


por Alexandre Galvão, com Agência Brasil

Foto: Reprodução/ Jornal GGN

O ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, preso durante a Operação Lava Jato, arrolou nesta segunda-feira (26) oito testemunhas de defesa na ação penal em que é acusado de receber propina para facilitar a compra de sondas de perfuração, entre elas a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente da estatal e ex-secretário estadual da Bahia José Sérgio Gabrielli. Procurado pelo Bahia Notícias, Gabrielli desconversou sobre a possibilidade de defender o ex-companheiro do Conselho de Administração da empresa que ele presidiu "de 2005 a 2012". "Eu era presidente da Petrobras, já sou parte desse processo", afirmou, de forma exaltada e sem exatidão na resposta. Segundo a Agência Brasil, por iniciativa do advogado Edson Ribeiro, que defende o ex-diretor, Dilma e Gabrielli foram indicados para depor a favor de Cerveró por terem ocupado os cargos de presidente do Conselho de Administração e de presidente da Petrobras, respectivamente. De acordo com Código de Processo Penal, o acusado tem direito de arrolar testemunhas e requerer sua indicação, quando necessário, mas todas as testemunhas poderão se recusar a comparecer. Na resposta à abertura da ação penal, a defesa também pediu a absolvição sumária do ex-diretor por entender que não há provas contra ele. Cerveró está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, mas por outro motivo. Segundo a Justiça, ele tentou se desfazer de bens para evitar o confisco.

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